MAMUTE
De crânio curto e alto, com topo abaulado, os mamutes tinham ainda duas presas extremamente alongadas. Em espécimes mais idosos, as presas se desenvolviam tanto que as extremidades chegavam a se cruzar.
O termo mamute, introduzido na linguagem científica no fim do século XVII, designa um gênero de elefantes fósseis do pleistoceno, primeiro período da era quaternária. Os mamutes pertencem ao gênero Mammuthus, da ordem dos proboscídeos, família dos elefantídeos. Uma das espécies mais freqüentemente descritas é o M. primigenius, mamute peludo do hemisfério norte, que atingia cerca de 3,5m de altura em sua parte frontal. Não se trata, contudo, da maior forma de elefante fóssil do pleistoceno, pois houve indivíduos mais avantajados (cerca de quatro metros) da espécie M. imperator, do sul da América do Norte.
O mamute peludo viveu na Eurásia e na América do Norte e foi contemporâneo do homem paleolítico, que o representou na pintura rupestre e parece ter-lhe dado caça intensiva. Além do apoio iconográfico que a pré-história fornece, a identificação do animal fez-se com mais rigor graças aos numerosos achados de esqueletos e carcaças preservados no solo gelado da Sibéria. Era tão abundante o marfim fóssil de presas de mamutes encontradas no norte da região que, usado pelo homem na produção de adornos, foi exportado desde a Idade Média para a China e a Europa.