Histórico da Capoeira
Existe uma polêmica sobre onde a capoeira começou, os baianos puxam a sardinha para o lado deles, os pernambucanos têm também uma influência muito grande, e os cariocas acham que começou no Rio de Janeiro, existem várias versões a respeito do aparecimento da capoeira, a que é mais plausível e de que a capoeira começou no Rio de Janeiro na época dos grandes mercados de escravos, tinham os cestos de galinhas que chamavam a capoeira e eles faziam vários tipos de jogos, tinha um jogo chamado negança, que era o jogo de corpo e tinha um jogo de angola, que consistia pegar dinheiro com a boca, um jogo bem rasteiro.
Nesta época não existia o berimbau, só o tambor, não se tem uma data precisa de quando o berimbau se incorporou à capoeira. O berimbau é um instrumento muito antigo, que era usado pelos afro-brasileiros em suas manifestações religiosas.
A expressão capoeira de angola passou a ser difundida com o advento da regional, pois anteriormente era chamada simplesmente de capoeira ou brincadeira de angola.
Em 1928, criada por Manoel dos Reis Machado, o mestre Bimba, a capoeira regional surgiu da mistura da capoeira angola com golpes de uma luta antiga existente na Bahia chamada batuque, e também golpes de lutas ocidentais e orientais.
Ritmos
Ritmo 1 – Berimbau da o ritmo do jogo, existem 8 toques de berimbau, cada toque estipula o ritmo do jogo.
Ritmo 2 – O atabaque, o pandeiro e as palmas tocam no ritmo do berimbau.
Ritmo 3 – A canção, o toque e o jogo estão ritmados, todos aceleram no mesmo ritmo.
Ritmo 4 – Ginga, chave da sua agilidade e deslocamento, ela dirige o ritmo dos golpes.
Ritmo 5 – Golpe desequilibrante, tem como objetivo derrubar o adversário, no tempo certo, sem cair o ritmo do movimento.
Ritmo 6 – Aú ou estrela, os braços e as pernas seguem o mesmo ritmo em toda a execução.
Ritmo 7 – Movimento de cocorinha, no mesmo ritmo que você descer em cocoras, você ira subir para posição inicial.
Bibliografia:
- “Capoeira Angola”, Valdeloir Rego
- “Saga de Bimba”, Itapuã
- “O mundo de pernas para o ar”, Letícia Vidor