Evolução da Tecnologia da Informação



Foi a partir da Segunda Guerra Mundial que se deram as principais descobertas tecnológicas em eletrônica: o primeiro computador programável e o transistor, fonte da microeletrônica, o verdadeiro cerne da Evolução da Tecnologia da Informação no século XX. Mas só na década de 1970 é que as novas tecnologias da informação difundiram-se amplamente.

1947 - invenção do transistor (semicondutor, chips) na empresa Bell Laboratories, Nova Jersey (EUA).
1951 - invenção do transistor de função.
1957 - circuito integrado (Cl) inventado por Jack Kilby.
1959 - invenção do processo plano pela empresa Fairchild Semiconductors.
Na década de 1960, a tecnologia de fabricação progredia e se conseguia melhorar o desempenho dos CIs, havia aumento da produção e rápida queda dos preços e a maioria destinava-se a usos militares.

1971 - o engenheiro da Intel, Ted Hoff, no Vale do Silício, inventou o microprocessador, que é o computador em um único chip. A microeletrônica mudou tudo, causando "uma revolução dentro da revolução".
Em 1946 nasce o primeiro computador para uso geral, o ENIAC  (fig. ao lado), na universidade da Pensilvânia, com o patrocínio do exército norte-americano, por Mauchly e Eckert.

Em 1951, surge o primeiro computador comercial, o UNIVAC-1, que alcançou sucesso no processamento dos dados do Censo dos EUA de 1950. A partir daí, contando com as pesquisas do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), a evolução foi muito rápida.

O microcomputador foi inventado em 1975 (Altair), e o primeiro produto comercial de sucesso, o Apple II, em 1977.

Em 1981 começa a era da difusão do computador com a Apple e com a IBM, que cria o Computador Pessoal (PC), que se tornou o nome genérico dos microcomputadores, cuja clonagem foi praticada em escala maciça, em especial na Ásia.

Uma condição fundamental para a difusão dos mi­crocomputadores foi preenchida com o desenvolvimento de softwares, em 1976, por Bill Gates e Paul Allen. Fundaram a Microsoft, primeiro em Albuquerque e depois em Seattle, que se tornou a gigante em programação.

A década de 1990 é caracterizada pela versatilidade extraordinária de transformar o processamento e armazena­mento de dados centralizados em um sistema comparti­lhado e interativo de computadores em rede.

 Essa capacidade de desenvolvimento de redes só se tornou possível graças aos importantes avanços tanto das telecomunicações quanto das tecnologias de integração de computadores em rede, ocorridos durante os anos 70. A fibra óptica foi produzida em escala industrial pela primeira vez na década de 1970 pela Corning Glass.

Avanços importantes em optoeletrônica (transmissão por fibra óptica e laser) e a tecnologia de transmissão por pacotes digitais promoveram um aumento surpreendente da capacidade das linhas de transmissão (INFOVIAS).

Em 1969, a Agência de Projetos do Departamento de Defesa dos EUA instalou uma nova e revolucionária rede eletrônica de comunicação, que se desenvolveu nos anos 1970 e veio a se tornar a Internet.

É surpreendente o poder da microeletrônica. Hoje, os chips são usados em máquinas que usamos em nossa rotina diária, como a lava-louça, o automóvel e o celular.

Embora a Revolução da Tecnologia da Informação tenha sido norte-americana, a capacidade das empresas ja­ponesas foi decisiva para a melhoria do processo de fabri­cação com base em eletrônica e para a penetração das tec­nologias da informação na vida cotidiana mundial mediante uma série de produtos inovadores, como videocassete, fax, videogame e bips.

Na década de 1980, as empresas japonesas atingiram o domínio da produção de semicondutores no mercado internacional, mas, na década de 1990, as empresas norte-americanas reassumem a liderança competitiva.

No século XXI, temos uma presença cada vez maior de empresas japonesas, chinesas, indianas e coreanas, assim como contribuições significativas da Europa em biotecnologia e telecomunicações.