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Faltaria inspiração para os poetas e assunto para os namorados. Mas você não precisa se preocupar com isso, pois sem a Lua provavelmente não haveria nem poetas nem namorados. A nossa espécie nem sequer teria surgido. É que o satélite natural da Terra, enquanto dá voltas, puxa o planetas com sua gravidade e isso determinou a evolução do homem. FONTE: EDMS – Trabalhos Escolares, Educação & Diversão
FENÔMENO DAS MARÉS
Astronomia e Hidrologia. Embora sua produção resulte de um mecanismo teórico simples (movimento oscilatório da massa líquida dos oceanos produzido pela atração gravitacional do Sol e da Lua), as marés manifestam-se de maneira extremamente complexa e muito variável segundo o lugar onde são observadas. Seu ritmo e amplitude são de fato ligados não somente à posição relativa da Terra, do Sol e da Lua, que se modifica a cada dia, mas também às irregularidades do contorno e da profundidade das bacias oceânicas. De modo geral, o fenômeno, ao qual a rotação da Terra, conjugada ao movimento
orbital da Lua, confere, em dado lugar, seu caráter periódico, pode ser considerado como a superposição de um grande número de ondas e apresenta, segundo os lugares, um caráter diurno (uma preamar e uma baixa-mar a cada 24h 50min), semidiurno (duas preamares e duas baixa-mares em 24h 50min) ou misto(desigualdades na duração das preamares e baixa-mares). Nos mares fechados, as amplitudes são quase sempre nulas ou quase nulas. Ao contrário, nas costas precedidas de uma vasta plataforma continental, são muito elevadas: 19,6m na baía de Fundy (Canadá); até 16,1m na baía do Mont-Saint-Michel (França). No Brasil, as maiores amplitudes de maré, de 9 a 10m, ocorrem no litoral norte (Maranhão, Para, Amapá).
orbital da Lua, confere, em dado lugar, seu caráter periódico, pode ser considerado como a superposição de um grande número de ondas e apresenta, segundo os lugares, um caráter diurno (uma preamar e uma baixa-mar a cada 24h 50min), semidiurno (duas preamares e duas baixa-mares em 24h 50min) ou misto(desigualdades na duração das preamares e baixa-mares). Nos mares fechados, as amplitudes são quase sempre nulas ou quase nulas. Ao contrário, nas costas precedidas de uma vasta plataforma continental, são muito elevadas: 19,6m na baía de Fundy (Canadá); até 16,1m na baía do Mont-Saint-Michel (França). No Brasil, as maiores amplitudes de maré, de 9 a 10m, ocorrem no litoral norte (Maranhão, Para, Amapá).
E se a Lua não existisse?
A importância da Lua sobre a Terra e sobre as marés.
Se não fosse esse puxão, a rotação da Terra ficaria frouxa como a de um pião que perde a velocidade. O eixo do planeta mudaria de posição a toda hora de uma maneira tão caóticas que às vezes os pólos ficariam apontados para o Sol. Segundo o astrônomo Walmir Cardoso, coordenador da Sociedade Brasileira para o Ensino da Astronomia, o clima enlouqueceria. Séculos quentíssimos se alternariam com outros em que camadas de milhares de quilômetros de gelo cobririam os continentes. Nevascas, furacões, enchentes e secas seriam coisa corriqueira. “Com um tempo desses, ficaria tão difícil sobreviver que não dá para acreditar que seres inteligentes como os humanos pudessem se desenvolver”, afirma Cardoso.
Ainda assim, se com todos esses obstáculos uma civilização despontasse, ela teria que ser bem diferente da nossa. A boa notícia é que as mulheres se livrariam da tensão pré-menstrual. “Provavelmente devemos o ciclo da menstruação ao luar”,diz o paleontólogo Reinaldo Bertine, da Universidade Estadual Paulista (Unesp). É que nossos ancestrais de sexo masculino caçavam de noite, quando os animais saem das tocas, e sobretudo na lua cheia, quando há mais luz. Na lua nova, portanto,eles ficavam em casa com as esposas. “Só as mulheres férteis nesse período tinham filhos”, afirma Bertine. Com o tempo, o organismo feminino adaptou-se ao ciclo da Lua, de 28 dias.
Sem o astro,também os mares se tornariam bem diferentes do que são hoje. Sumiriam as grandes variações de maré, provocadas pelo puxão gravitacional da Lua. A maioria dos animais seria aquática porque, dentro da água, a temperatura sobe e desce mais devagar. Dessa forma, o mar protegeria os bichos do clima maluco. Talvez a civilização humana se parecesse com a da mítica Atlântida.
A sorte desses seres marinhos é que haveria mais oceanos na Terra. O nosso satélite é um naco terrestre que foi arrancado quando um planeta desenfreado chamado Orpheus bateu em nós há 4 bilhões de anos. Orpheus tinha o tamanho de Marte e a terra era bem maior. Os geólogos estudaram rochas daquele tempo e concluíram que havia mais água aqui antes da trombada interplanetária. O liquido evaporou e escapou da atmosfera com a violência da pancada. Se isso não tivesse acontecido, a Lua jamais teria existido e os oceanos dominariam a Terra.
Outro efeito da ausência do satélite é que os dias seriam mais curtos. Isso porque a gravidade lunar, além de segurar o eixo da Terra, faz com que a velocidade da rotação do nosso planeta diminua lentamente. Se não houvesse um satélite ao nosso redor, esse freamento não ocorreria e a Terra continuaria rodando muito rápido. Cada volta iria se completar em 15 horas. Essa seria a duração do dia.
A Lua é tão importante que um grupo de pesquisadores do Massachusetts Institute of Technology, nos Estados Unidos, já está pensando numa solução para o dia em que ela for embora. O satélite, enquanto roda, está lentamente fugindo de nossa órbita: escapa entre 1e3 centímetros a cada ano. Daqui a alguns milênios, ela estará tão distante que a gravidade terrestre não conseguirá segurá-la por perto. Para evitar essa desgraça os americanos acham que teremos que capturar um satélite de Júpiter e traze-lo para o lugar da velha Lua.
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