LEBRE - Biologia, ZOOLOGIA, Trabalho Escolar.


LEBRE

Graças à força das patas traseiras, com as quais dá grandes saltos, a lebre consegue escapar com freqüência de seus predadores, entre eles o homem.
Mamífero da ordem dos lagomorfos e da família dos leporídeos, a lebre assemelha-se muito ao coelho, mas difere deste pelas longas patas posteriores e pelas orelhas, rematadas na extremidade por manchas escuras. As crias da lebre nascem com olhos abertos, ao contrário do que ocorre com as do coelho. Pelo aspecto, a lebre lembra também os roedores, mas, diferentemente daqueles, possui dois pares de incisivos (dentes frontais utilizados para roer) na mandíbula superior, e não um, como os roedores.
A lebre comum (Lepus europaeus), própria da Europa e África, é de cor parda grisácea no dorso e esbranquiçada no ventre; tem orelhas e patas posteriores longas e chega a pesar 3,5kg. Costuma viver em campos abertos, em páramos e também em bosques e alimenta-se de relva, raízes, grãos e cascas. É solitária por costume e não faz tocas, mas repousa em simples depressões do solo, das quais irrompe como que empurrada por uma mola, aos saltos. Ao chegar a época do cio, os machos correm, perseguem-se e lutam entre si. O período de gestação dura sete semanas.
Na América do Norte há várias outras espécies de lebres, chamadas de coelhos (rabbits) nos Estados Unidos, como o snowshoe rabbit (L. americanus), que tem uma almofada de pêlos na sola dos pés, e o jack rabbit (L. californicus). A maior das lebres é a ártica (L. othus), cujo peso excede os cinco quilos, dotada de fortes garras e dentes projetados para a frente, com os quais cava a neve a fim de alimentar-se da vegetação encoberta.